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“A utilização de meios automáticos para a obtenção de informação no processo actual de registo e controlo, não significa a ausência de uma intenção subjectiva por parte do sistema, e por conseguinte, da sua manipulação.
Os dispositivos de vigilância mecãnicos, quer seja a nível local – videocâmaras de rua, a nível planetário ou aviões não tripulados com câmaras de abertura sintética, ou, satélites espiões – induzem-nos a separar a máquina que controla do controlador, colocando este último numa obscuridade cómoda de onde pode exercer melhor a sua função.
A telepresença realizada pelos sistemas de vigilância não é inocente, existe uma intencionalidade clara e um sujeito concreto, quer seja económico, político, policial, militar, que decide em última instância de onde deve ser colocada a câmara, em que direcção é dirigido o seu cone de visão, quem tem que observar e por quanto tempo.”
"La utilización de medios automáticos para la obtención de información en el proceso actual de registro y control, no significa la ausencia de una intención subjetiva por parte del sistema y por consiguiente, de su manipulación.
Los dispositivos de vigilancia mecánicos, ya sea a nivel local – videocamaras callejeras - o a nivel planetario ú aviones no tripulados con cámaras de apertura sintética o satélites espía- nos inducen a separar la máquina que controla del controlador, colocando a este último en una oscuridad cómoda desde donde poder ejercer mejor su función.
La telepresencia realizada por los sistemas de vigilancia no es inocente, existe una intencionalidad clara y un sujeto concreto, ya sea económico, político, policial, militarä, que decide en ultima instancia dónde tiene que
ir colocada la cámara, en qué dirección va dirigido su cono de visión, qué tiene que observar y por cuánto tiempo."
RICARDO IGLESIAS / GERALD KOGLER
BARCELONA / 2003 para EXTÉRIL (CASA das ARTES - PORTO)
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ricardoiglesias.net
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