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Inauguração
Opening

05.04.2025

16h / 4 pm
Sábado / Saturday

15' de FAMA
na
GALERIA OCUPA


rua do Bonfim, 422, Porto, Portugal
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Programa das exposições
Pedro Lopes .................................................. 16.00h / 16.15h
Rita Leite ........................................ 16.18h / 16.23h – 16.38h
Carla Castiajo ................................. 16.43h / 16.46h – 17.01h
Paulo Mariz .................................... 17.03h / 17.05h – 17.20h
Fábio Araújo ................................... 17.22h / 17.22h – 17.37h
João Miguel Ramos ......................... 17.40h / 17.42h – 17.57h
Teixeira Barbosa .............................. 18.00h / 18.02h – 18.17h
Catarina Gentil ................................ 18.19h / 18.24h – 18.39h
Miguel Seabra ................................. 18.45h / 18.50h – 19.05h
Jorge Abade ..................................... 19.07h / 19.12h – 19.27h
André Alves ...................................... 19.32h / 19.32h – 19.47h
João Francisco Correia ..................... 19.48h / 19.53h – 20.08h
Ana Efe + Gabriela Sotto Prefeita ..... 20.13h / 20.23h – 20.38h
Vítor Israel ........................................ 20.48h / 20.53h – 21.08h
João Pedro Amorim .......................... 21.08h / 21.11h – 21.26h
Ana Efe + All Brain ............................. 21.29h / 21.34h – 21.49h
Artistas / Sinopse
Ana Efe + All Brain
"Sopa de coração"
M - 5' / D - 5'
espaço c
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Peça escultórica
100x100cms (aproximadamente).
Madeira e vidro
2025

“Sopa de Coração”
A misoginia persiste como uma força estrutural que atravessa culturas, sociedades e períodos históricos, manifestando-se em múltiplas formas - da violência explícita à opressão silenciosa contida em normas e expectativas sociais. No mundo contemporâneo, embora as conquistas feministas tenham desafiado e transformado muitas dessas estruturas, a desigualdade de gênero continua a ser um problema urgente.
A cultura digital ampliou tanto o ativismo feminista quanto o assédio online, expondo a misoginia como um fenômeno global, adaptável e muitas vezes disfarçado sob discursos de tradição ou liberdade de expressão. Do julgamento moral sobre corpos femininos ao exclusão da participação das mulheres em espaços de poder, a misoginia molda narrativas e perpétua ciclos de exclusão e violência.
Este projeto escultórico traduz-se em forma e matéria, utilizando a tridimensionalidade como metáfora para a opressão que exige barreiras físicas e simbólicas à presença feminina. Através da escolha dos materiais e da composição da peça, a obra convida o espectador a confrontar e questionar as forças invisíveis que sustentam a desigualdade de género, tornando visível aquilo que muitas vezes é normalizado e silenciado.

Ana Efe
Porto, 1972.
Artista multidisciplinar que desenvolve trabalho no campo do desenho escultura, instalação, fotografia, vídeo e performance, com recurso a narrativas emocionais.
Debruça-se sobre o feminismo e a exploração animal, o especismo a atual desconexão entre o humano e o animal.
Cofundadora e Codiretora da galeria Sput&nik theWindow.
Curadora e Programadora Cultural.
Professora Assistente Convidada no Instituto Politécnico de Coimbra e Viseu.

All Brain (Luís Xavier)
Porto, 1971.
Vive e trabalha no Porto, Portugal.
Licenciatura em Design Industrial pela Escola Superior de Artes e Design, Matosinhos
Durante os últimos anos, tenho vindo a desenvolver projetos em Design e Arte Contemporânea.
É Cofundador e Codiretor da sala de projetos Sput&nik thewindow no Porto.
Participou em várias exposições e feiras de Arte Contemporânea em Portugal, Espanha, Inglaterra e Áustria. Como designer de produto concebeu a almofada “That Hug”, a linha de mobiliário “Androginy” para a marca “Maxtrime” e concebeu as sapatarias “Agostini”.
Professor de Artes Visuais desde 1997.
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Ana Efe + Gabriela Sotto Mayor
"Vulvária"
M - 10' / D - 10'
espaço b
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Diversas peças em cerâmica de pequeno formato
Dimensões variáveis
Cerâmica
2025

Ana Efe
Porto, 1972.
Artista multidisciplinar que desenvolve trabalho no campo do desenho escultura, instalação, fotografia, vídeo e performance, com recurso a narrativas emocionais.
Debruça-se sobre o feminismo e a exploração animal, o especismo a atual desconexão entre o humano e o animal.
Cofundadora e Codiretora da galeria Sput&nik theWindow.
Curadora e Programadora Cultural.
Professora Assistente Convidada no Instituto Politécnico de Coimbra e Viseu.

Gabriela Sotto Mayor
Porto, 1976.
é artista plástica e ilustradora de literatura infantojuvenil (LIJ), contando com três coleções de publicações. É Doutorada em Estudos da Criança na especialidade de Comunicação Visual e Expressão Plástica (IE, UMinho), tendo-se dedicado ao estudo da Ilustração de livros de LIJ portuguesa na primeira década do século XXI. É Mestre em Práticas e Teorias do Desenho (FBAUP) e Licenciada em Artes Plásticas – Escultura (FBAUP).
É investigadora na área da Ilustração do LIJ e Professora Adjunta Convidada na Escola Superior de Educação (do Instituto Politécnico de Viseu). Em paralelo é autora do projeto de cozinha (100%) vegetariana Amar por dois (amarpordois.pt ).
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André Alves
Talhe Neuronormativo: cérebro para abate.
espaço c
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Sistema de produção animal; infraestrutura de entrega; 81 Kg sapiens artifex (massa livre de gordura 73,4 kg); etiqueta "Massa Falhada."

Cabeça funcional: corpo para uma mente sã; massa livre do prejuízo da fragmentação, da dissociação; cérebro com juízo no real. A exclusão cognitiva é essencial ao império da normalidade. As cabeças falhadas são para abate. Talho neuronormativo.

André (Nené) Alves.
Sou artista, educador, ativista da aprendizagem, escritor tosco e agnóstico metodológico. Sou uma pessoa muito alta, mas sou tímido e padeço de vertigens. Sou pessoa neuroqueer AUDHD, feminine-of-center (FoC-him; they), amante de biscoitos. Desenho, escrevo e canto sobre uma cultura neuroinclusiva, que pensa com e não contra -- algo que sinto como uma 'metafísica de reciclagem.'
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Carla Castiajo
"LÓrigine I"
M - 2' / D - 2'
espaço c
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Cabelo/pelo, pele, rede e fio de cânhamo
58 x 96 x 6 cm

O triângulo é considerado o símbolo da fecundidade. Com o vértice para cima,
simboliza o fogo e o sexo masculino, com o vértice para baixo, a água e o sexo
feminino. Patti Smith, no seu livro, O Ano do Macaco, diz que o milagre do triângulo
acontece quando este está ausente de hierarquia, quando não há topo, nem base,
nem lados para escolher, quando são postos de lado os rótulos da trindade e que
estes são substituídos por Amor: “Amor. Amor. Amor. Cada ponta com o mesmo
peso, abrangendo a totalidade daquilo a que chamamos a nossa existência
espiritual” . Diria: "A origem do Mundo” (L' Origine du Monde).

Carla Castiajo
cruza, no seu trabalho, diferentes áreas artísticas. Recorre aos
materiais para comunicar as suas ideias, pois estes possuem os seus próprios
atributos e natureza simbólico-cultural, incorporam significados e podem criar e
estabelecer diferentes diálogos.
Concluiu o doutoramento, em 2016, na Estonian Academy of Arts (EKA), em Tallinn,
Estónia. O tema da sua pesquisa artística foi Purity or Promiscuity? Exploring Hair
as a Raw Material in Jewellery and Art. Finalizou o mestrado, em 2006, na Konstfack,
em Estocolmo, Suécia e licenciou-se em Arte e Design, em 2003, na Escola
Superior de Arte e Design (ESAD), em Matosinhos, Portugal. Lecionou em diversas
Universidades em diferentes países. O seu trabalho tem sido apresentado em
diversas exposições em diferentes países.
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Catarina Gentil
"Peculiares violências (nós)"
M - 5' / D - 6'
espaço a
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Barro vermelho de Mafra
2025

Vivo a (tentar) flutuar.
Pergunto: para que me serve o chão?

Catarina Gentil
(1998, Portugal) estudou Artes Plásticas, ramo de escultura, na Faculdade de
Belas Artes da Universidade do Porto (2016-2020). Foi estagiária no museu de arte moderna
Peggy Guggenheim (2021) e no pavilhão Americano da Bienal de Veneza (2023). Participa
regularmente em residências artísticas, tendo sido bolseira da RAMA (2021), instituição para a
qual trabalha atualmente, bolseira do curso de artes plásticas realizado pela FLAD (2024) e
bolseira da CABB em Coimbra (2025). Expõe regularmente desde 2020, contado com a
exposição Querida Catarina, Mariana, na galeria jovem de Vila Franca de Xira (2024), a
exposição coletiva, Artistas com o 25 de Abril na galeria Diferença (2024) e a exposição
individual, Nestas Formas de Existência, no museu de História Natural e da Ciência de Lisboa.
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Fábio Araújo
"Quanto espaço um espaço tem"
M - 2' / D - 2'
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instalação
medidas variáveis
2025

Se entra um. É porque cabe outro. E se este entra, então outro pode entrar. E assim até à sua ocupação. Um vislumbre da ribalta, onde na respiração ofegante, conta-se um espaço com espaço e espera-se a fama ressoar. O espaço quer-se preenchido, não se quer vazio.

Fábio Araújo
(n.1996) Mestrado em Desenho - Artes Plásticas e Licenciado em Pintura – Artes Plásticas, FBAUP. Expõe coletiva e individualmente desde 2012 podendo mencionar as exposições individuais “Postura(s)” (2025), Extéril, Porto e “Backyard interventions (or how to deviate from it’s sayings)” (2021), B93, Enschede, NL. Vencedor da “Chamada de Apoio à Criação Local” para o Projeto “Tenho o teu Nariz!”, apresentado no Imaginarius’24 e no Serralves em Festa 2024. Vencedor “Concurso Novos Artistas 2021”, FBAC; Finalista “Portuguese Emerging Art” (2020); Finalista “Prémio Carpe Diem Arte Jovem Millennium BCP” (2019). Docente na FAUP e na EAAD - U.Minho.
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João Francisco Correia
"Sem título"
(da série All grief can be beared (if you put them into a story))
M - 5' / D - 5'
espaço b
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Fotografia analógica, digitalizada e editada,
10,5 cm × 14,8 cm
2024

O que registramos de uma experiência raramente correspondente, é que alguma vez correspondeu, à experiência em si. Reconstruí-la requer imaginação e ocorre no fluxo natural do esquecimento humano. É neste movimento que coletamos e conectamos fragmentos do que foi perdido, reorganizando-os de forma a criar uma narrativa coerente. A série Todas as tristezas podem ser suportadas (se você colocá-las em uma história) apresenta um conjunto de imagens que refletem este processo de entrega da memória.

João Francisco Correia
(2000, Lisboa, Portugal) é artista visual e investigadora. Formado em Pintura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (2022). O seu trabalho explora Memória e Identidade, cria frequentemente a partir de práticas de arquivo e narrativas visuais através de vídeo, performance, fotografia e desenho, confrontos minimalistas e sensoriais que interrogam a relação entre corpo, espaço e tempo.
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João Miguel Ramos
"Vela / Igreja"
M - 1' / D - 1'
espaço b
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“Igreja”
Alumínio fundido
37 x 16 x 15 cm

No espaço expositivo, que garante um atendimento personalizado e competente, as es-
culturas coexistem com a memória de um sistema de controlo rigoroso segundo as nor-
mas da CE. A montagem sobre um balcão de aço inox, onde diariamente se assegura a
segurança alimentar através da implementação do sistema HACCP, reforça a ideia de
conservação e transitoriedade.
Neste ambiente, onde se procura satisfazer as necessidades e exigências do clien-
te com produtos de criação e abate nacional, interroga-se o deslocamento da arte entre o
sagrado e o profano, entre o espaço de trabalho e o da contemplação.
“Vela/Igreja” apresenta duas esculturas em alumínio fundido que dialogam com a
ambiguidade do contexto expositivo e a transitoriedade da obra de arte. “Vela”, realizada
especificamente para a exposição, congela a relação entre tempo e trabalho na repre-
sentação de uma chama sobre um cutelo. Ao seu lado, numa peça concebida para futura
apresentação numa igreja, materializa-se o espaço negativo do interior de uma maquete
tornada espaço expositivo. A distinção entre o valor-de-uso, valor-expositivo e o valor-de-
-culto do objeto.

João Miguel Ramos
nasceu em São Miguel, Açores, em 1994. Vive e trabalha na cida-
de do Porto. É licenciado em Artes plásticas - Pintura pela Faculdade de Belas artes da
Universidade do Porto (2016). Frequentou a Hochschule für grafik und buchkunst leipzig
(2019). Concluiu o Mestrado em Artes Plásticas - Faculdade de Belas Artes da Universi-
dade do Porto (2020). Encontra-se a desenvolver o doutoramento pela mesma institui-
ção. Trabalha numa configuração aberta e multidisciplinar em que o meio da pintura é
tido como forma de enquadramento.
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João Pedro Amorim
"A auréola verde da chama roubada"
M - 3' / D - 3'
espaço b
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Bola saltitona, setim, elásticos, postal, ímanes
vídeo, 3’20’’
s/ som, cor

Prometeu terá roubado o fogo dos deuses, para colmatar
a falha do seu irmão Epimeteu, que, ao distribuir as
qualidades pelos bichos, se esquecera dos humanos.
Não sabemos de que cor era esse fogo, apenas que o
fogo foi a primeira das muitas qualidades que os
humanos conquistaram para moldar o mundo à sua volta.

Poderia essa chama ser verde? O raio verde é um
fenómeno de refração de luz, separa as frequências do
espectro visível, produzindo um clarão esmeraldino no
horizonte. Na lenda inventada por Vernes, no romance Le
Rayon Vert,
quem o contempla vê, por um instante, a
verdade do seu próprio coração.

Esta instalação combina três elementos: uma imagem de
Nossa Senhora da Luz, em que uma misteriosa auréola
irrompe das suas mãos ardentes; uma bola saltitante
verde que, imóvel, molda o tecido quântico de setim; um
conjunto de imagens em movimento de raios verdes.
Entre o sagrado e o físico, o visível e o invisível, a obra
procura identificar essa auréola verde.

João Pedro Amorim
(1993, Arcos de Valdevez) é artista visual e  investigador no Centro de Investigação para a Ciência e Tecnologia das Artes, na Escola de Artes da Universidade Católica Portuguesa (Porto), onde também leciona. Tem mestrado em Práticas Artísticas Contemporâneas e licenciatura em Ciências da Comunicação — Multimédia pela Universidade do Porto. Os seus filmes e instalações já foram apresentados em espaços e contextos como o Batalha Centro de Cinema, Cinema Passos Manuel, Galeria Dentro, Mármol, Campanice, Playlist e Galeria Extéril (Porto), a Bienal Internacional de Arte de Vila Nova de Cerveira, Vasistas e Ex Vierzehn (Dresden), Doclisboa e Caminhos do Cinema Português, Artspace O (Seul) e XEC Interplay e Hanshan Art Museum (Taicang e Suzhou, China).
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Jorge Abade
"Como explicar fósseis a caracóis vivos"
M - 5' / D - 5'
espaço b
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Instalação
Medidas variáveis

É habitual pensar-se na existência de uma possibilidade de ligação genética ancestral entre todos os seres vivos, assim também se expugna a possibilidade de desaparecimento absoluto, combatendo o terror da ausência e da finitude.
A concha da consciência reveste a esperança da crença, velada pela memória e despojos. A penumbra do efémero recorre a reminiscências para se afirmar como mais perene, forjando a garantia de que tudo assim entra em ciclos perfeitos, a maior arrogância da cultura, essa maior artificialidade.

Jorge Abade
Lyon, 1974. Vive e trabalha no Porto
Doutorado em Ciência e Tecnologia das Artes - UCP (2016), Licenciado em Artes Plásticas - Pintura - FBAUP (2001). Docente de Desenho na FAUP e anteriormente na FCUP, UCP e IPVC.
Expõe desde 2000, donde se destaca: Museu Nacional de Soares dos Reis (Porto), Fundação Eugénio de Almeida (Évora), Museu Municipal Amadeu de Souza-Cardoso (Amarante), Museu da Presidência da República (Lisboa), Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (CAPC), Plataforma Revolver (Lisboa), Galeria Graça Brandão (Porto), Galeria Sete (Coimbra), Galeria @Sede (Porto), Galeria MCO (Porto).
Com representação nas coleções públicas. Museu da Faculdade de Belas Artes do Porto, Coleção CAPC (Círculo de Artes Plásticas de Coimbra), MEFIC (Museu de Escultura Figurativa Internacional Contemporânea de Murcia), Coleção Norte de la Consejería de Cultura del Gobierno de Cantabria, Fundação PLMJ; em coleções privadas em Portugal, Espanha, França, Brasil, Alemanha e Itália.
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Miguel Seabra
"Escuridão"
M - 5' / D - 2'
espaço b
.


Instalação vídeo / som
2' 17"
2013 / 2025

Num ambiente remoto a escuridão permanecia sobre os tempos. Cristo observa através da janela uma árvore morta.

Miguel Seabra
artista multidisciplinar e curador, explora a ambiguidade da existência humana e o seu papel no mundo dos signos sensíveis que a arte materializa. No seu trabalho recorre a diversas disciplinas, entre a escultura, fotografia e a vídeo arte. Atualmente faz curadoria no espaço expositivo Armazém Fundo na livraria Térmita no Porto.
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Paulo Mariz
"Arranging things"
M - 2' / D - 2'
espaço b

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Técnica mista, dimensões variáveis.

"words are fossils. images too:
a landscape as a blanket term.
an image imagines itself outside
of the mind; where pictures arise
and lean against walls; stamped
with mud and sewn in stones.
The music of soil is soundless
until spoken in charcoal; hands
find a meaning to garden
(...)
From the poem, Irma blank said
by Bianca Pina

Paulo Mariz
é designer gráfico e artista visual baseado no Porto, licenciado em
Design Gráfico pela ESAD Matosinhos. Desde 2015, trabalha como designer
independente, desenvolvendo, sobretudo, projetos no setor cultural. Paralelamente
ao seu trabalho como designer, tem aprofundado a sua pesquisa e produção
enquanto artista visual. É membro do espaço coletivo Campanice desde 2020. Em
2022, realizou a sua primeira exposição individual, Help Yourself Into My Garden, na
Térmita/Armazém do Fundo, no Porto. Destaca-se, também, a sua última exposição
com Hugo Flores, Anotações de um Mundo Paralelo, na Galeria Ocupa, em 2024.
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Pedro Lopes
"Blend - Uma janela para a Cultura Portuguesa"
M - 2' / D - 2'
espaço b
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Três vinhos diferentes serão usados como exemplo para um blend havendo a
possibilidade de fazer várias Amostras
Limitado ao stock existente

Em "Blend - Uma janela para a Cultura Portuguesa" é proposta uma reflexao sobre
o processo que moldou um pais através da desconstrução dos elementos
que compõem um blend.
A exposição oferece uma nova perspectiva sobre a ligação profunda entre o vinho e
a vida quotidiana, mostrando assim como a tradição, o terroir e o savoir faire se
entrelaçam para criar uma verdadeira expressão de identidade.

Pedro Lopes
enólogo com experiência em varias regiões viticolas nacionais assim
como uma pequena passagem pelo novo mundo no hemisfério sul. Atualmente
trabalha em três regiões portuguesas com um trabalho focado em vinhos de local,
em que a estrela é o solo, e sem maquilhagem.
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Rita Leite
"Resolve-se caminhando"
espaço a, b, c
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parietaria judaica s/tecido de algodão
parietaria judaica, espuma floral

solvitur ambulando, expressão em latim que pode ser traduzida para “resolve-se
caminhando”. A ideia de caminhar como forma de resolução para um problema
remete-nos também para o campo da acção, sugere-nos que os problemas ou
dilemas da vida podem ser resolvidos ou melhor compreendidos, através do acto de
caminhar — o verbo em vez do sentimento.
Caminho para respirar, para me recentrar e reparar, para organizar o meu mundo
interno. Num desses caminhos, entre a casa e o atelier, sou parada, tocada, por
esta planta que cresce entre os muros e passeios da cidade, e se agarra à minha
roupa. Também ela cresce através e para lá dos obstáculos, também ela sabe que o
caminho para fora terá sempre de ser através.

Rita de Almeida Leite
(n. 1996, Porto) é uma artista interdisciplinar licenciada e
pós-graduada em Artes Plásticas pela FBAUP. O seu trabalho desenvolve-se a
partir da Pintura, Fotografia, Gravura e da produção de livros, tendo como objeto de
interesse os estímulos do quotidiano — a observação da luz, da natureza e a
recolha de vestígios. A sua pesquisa debruça-se sobre os desdobramentos da
imagem e da memória. Expõe regularmente no Porto desde 2018. Em 2023, a sua
peça “estender e voltar” foi adquirida pela Coleção Municipal de Arte do Porto.
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Teixeira Barbosa
"As árvores não têm fronteiras"
M - 2' / D - 2'
espaço b
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Instalação com 4 desenhos de 60 x 40 cm
lápis de grafite e lápis de cor sobre papel de arroz 60 gr
Medidas variáveis
2025

O primeiro acto perceptivo realiza a sensação de limite ou fronteira e, como tal, o momento onde se dá o início à formação do contorno, da forma e da noção do campo visual.
A fronteira constitui-se, então, como um dos factores primordiais no modo como percepcionamos e observamos o mundo.
Mas as árvores do meu quintal não têm fronteiras, assim como todas as outras. No entanto, e por mais paradoxal que possa parecer, a fronteira que elas vão definindo livremente impõe o limite entre a sua silhueta e o azul do céu.
Assim, com o percepto limite ou, até mesmo, fronteira, produz-se o singular momento de vivenciarmos o inefável e a poética que o acompanha.
As árvores do meu quintal não têm fronteiras.

Teixeira Barbosa
Marco de Canavezes, 1967. Vive e trabalha no Porto.
Artista, curador e professor de desenho.
Doutorado em Desenho pela FAUP (Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto), 2016. Mestre em artes plásticas – FBAUP (Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto), 2005. Diploma de estudos avançados – Fac. Belas Artes da Universidade de Vigo, Espanha, 2000. Licenciado em artes plásticas – escultura, FBAUP, 1995.
Docente de Desenho na FAUP desde 2000. Docente de desenho na ESAP (Escola Superior Artística do Porto) no curso de Desenho e Pintura no período de 1995 a 2000. Docente no ensino secundário de 1995 a 1999.
Autor, designer e editor dos Blogues de desenho 1, 2 e 3, FAUP, 2007-2010. Autor, designer, editor e curador do projecto de Desenho – Riscotudo, FAUP (2017/…). Autor, designer e editor da página web Finestra desenho – FAUP, de apoio pedagógico durante a pandemia covid-19, 2020.
Autor, designer, editor e curador do projecto Ressonâncias dedicado à investigação em desenho.
Membro/ investigador do Núcleo de Investigação em Desenho – NID, do Instituto de Investigação em Artes, Design e Sociedade – I2ADS, da FBAUP.
Membro do projecto de investigação Territórios críticos – O Binómio Desenho/Projecto em Arte, Arquitectura e Design. Refª 2023.14847.PEX. – i2ADS / FBAUP.
Curador de mais de 200 exposições de distintos projectos artísticos.
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Vítor Israel
"Big Story - Sad Clown Paradox"
M - 5' / D - 3'
espaço a
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Vídeo
9’30’’

Fiz uma story que não cabia no Instagram.

Nascido no Porto em dezembro de 1983. Artista e dirigente associativo.
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15' de FAMA

A realização da 8ª edição dos "15' de Fama" surgiu de Alexandre Teixeira,
responsável pelo projecto da Galeria Ocupa,
com o intuito de colocar em acção artistas de distintos espaços independentes (ou alternativos) da cidade do Porto.
Entretanto, juntaram-se outros artistas provenientes de outros espaços.
O evento performativo "15' de fama" foi criado em 2005 por Teixeira Barbosa
baseado na mítica frase de Andy Warhol.
Este evento performativo realizou-se de 2 em 2 anos até 2017.
Cada artista apresenta a sua proposta de exposição durante 15 minutos,
procurando montar e desmontar a exposição o mais rápido possível.

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Galeria Ocupa
Curadoria de:
Curated by:
Alexandre Teixeira
Organização
Alexandre Teixeira e José Manuel Barbosa

Editor
José Manuel Barbosa

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Metro
Subway
- Heroísmo
- Campo 24 de Agosto
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Localização
Location
Rua do Bonfim, 422, Porto - Portugal
Aberto na Inauguração
Open at opening
exteril@gmail.com
emaildagaleriaocupa@gmail.com
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