Recorrendo a sequências do shutterstock de demonstrações de gestos da mão na utilização de dispositivos digitais este vídeo estabelece uma ponte com o filme Hand Movie (1966) de Yvonne Rainer, quando a coreógrafa, incapacitada de mexer o corpo, desenvolve uma partitura de gestos para a sua mão.
Seguindo a descrição de Katherine Hayles do fenómeno do esqueumorfismo, este vídeo demonstra como a nossa definição de conceitos e artefactos outrora funcionais está em contínua transição, numa perspectiva pós-humanista, e onde os ‘novos’ gestos são de facto extensões de acções mais alargadas – agora imateriais e incorpóreas.
vídeo disponivel para visualização e download em: https://goo.gl/gyvdIk
(preferencialmente para ser visto em dispositivos móveis)
Náusea é uma sensação de mal-estar que pode derivar de várias causas, podendo passar pela ingestão de substâncias estranhas ao organismo, como a água de um rio, a factores de origem psicológica. Neste último caso, a relação entre a consciência objectiva e subjectiva de uma dada realidade pode proporcionar uma vontade inadiável de vomitar. Consciência — conscientia — consciens — conscire — estar ciente. Também a desconexão entre o sistema de equilíbrio e a percepção visual de movimento consegue causar o que normalmente se designa por cinetose, ou motion sickness. O que se vê parece deambular no ar ou numa onda.
Coimbra, 1985.
Vive e trabalha no Porto.
Curso de Artes Plásticas – Ramo Multimédia, na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Frequentou a Güzel Sanatlar Fakültesi - Marmara Üniversitesi (Fine Arts School – Marmara University) em Istambul, ao abrigo do programa Erasmus (2010/2011). Pertence ao projecto Rua do Sol 172 – Atelier e espaço cultural baseado no centro histórico do Porto. Foi membro fundador do grupo Sintoma – Performance, Investigação e experimentação – Integrado no Núcleo de Arte e Intermédia (i2ADS, FBAUP). Criou a plataforma Pé Direito, projecto de carácter exploratório baseado no espaço doméstico. Apresentou o seu trabalho em vários locais e eventos, em Portugal, Espanha, Brasil, França, Tailândia, dos quais se destacam: Maus Hábitos, Porto; Centro Cultural de S. Paulo, S. Paulo, Brasil; Palacete Pinto Leite, Porto; Centro Cultural Vila Flor, Guimarães; Laboratório das Artes, Guimarães; Galeria ZDB, Lisboa; Espaço do Urso e dos Anjos, Lisboa; XV e XVI Bienal de Cerveira, V. N. Cerveira; Auditório Municipal de Vila do Conde, Vila do Conde; Matéria Prima/Galeria Dama Aflita, Porto; Espaço Mira, Porto; PE-15 - Recife, Brasil; Atelier Fidalga, S. Paulo, Brasil; Biblioteca Municipal Casa de las Conchas - Salamanca. ...............................................................................
DANIEL PINHEIRO
Artista visual e performer, trabalha no desenvolvimento de objectos artísticos que se enquadram nos campos da Performance, Media Art, Video e Telematic Art. Principalmente interessado em investigar o impacto da tecnologia na vida quotidiana, os seus trabalhos procuram explorar a performatividade de uma identidade individual distribuída resultante, também, desse mesmo impacto, em trabalhos individuais, e em colaboração à distância com outros artistas e/ou organizações.
Desde 2008 o seu trabalho tem sido apresentado, em diversos contextos, em Portugal, Estados Unidos, Itália, Espanha, Alemanha e África do Sul entre outros.
Mais informações: http://daniel-pinheiro.tumblr.com/
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HERNÂNI REIS BAPTISTA
Vila do Conde, 1986, vive e trabalha no Porto.
É licenciado em Artes Plásticas - Multimédia, pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, onde foi selecionado com o prémio de aquisição da exposição de finalistas em 2013. Começou a expor em 2011, de onde se destacam as exposições colectivas “CAVE”, na SOLAR, Galeria de Arte Cinemática (Vila do Conde, 2012), “Sem Quartel”, no Sismógrafo (Porto, 2014), “SVEART” Saint Vincent European Art (Itália, 2012), “Terreno”, na Kubik Gallery (Porto, 2013) e “Tarmacadame” (Porto, 2016), entre outras. Apresentou individualmente “Mesa” e “Falha” no Espaço Campanhã (Porto, 2011 e 2013), “Tropismos”, no Espaço Vésta (Porto, 2015), “T-1000”, na Floating Islands, Maus hábitos (Porto, 2015), “Dog eat dog", no Sismógrafo, Porto (2016) e "Intraduzibilidade, Untranslatability, Unübersetzbarkeit”, no Klub Genau, a par do festival de arte “KARAT, the ocean and the river” (Colónia, Alemanha, 2013). Participou também em residências artísticas na qual se destaca a “360o Context and Process”, pela Triangle Network no espaço Hangar (Lisboa, 2015). Trabalha maioritariamente com instalação, escultura, video, e diversos processos digitais. É membro da equipa do Sismógrafo / Salto no Vazio Associação Cultural e representado pela Kubik Gallery, no Porto.
+ info: http://hernanireisbaptista.com/
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Curadoria de
Curated by
Fernando Sebastião
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