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15 minutos de fama
Inauguração
Opening

17 - 12 - 2011

Extéril

"15' de Fama" / "15' de la Fama / "15' of Fame"

4ª edição / 4ª edición / 4th edition

17 de Dezembro / 17 de Diciembre / 17 December 2011


Esta edição coincide com o 12º aniversário do projecto e com a 100ª exposição.
Esta edición coincide con el 12º cumpleaño del proyecto y la exposición 100.
This edition coincide with the 12th anniversary of the project and the 100th exhibition.


Artistas convidados / Artistas invitados / Invited artists:

JORGE ABADE
17.55 (05' M) > Expo 18.00 - 18.15 < (05' D) 18.20
"Sombra Projetada"
instalação / installation

JOSÉ MARIA LOPES
18.20 (15' M) > Expo 18.35 - 18.50 < (10' D) 19.00
"5 Minutes Blues"
performance

FREDERICO FERREIRA
19.00 (15' M) > Expo 19.15 - 19.30 < (05' D) 19.35
"Network Operating Object Trend Experience"
fotografia - instalação / photography - installation

GIL MADEIRA
19.35 (05' M) > Expo 19.40 - 19.55 < (05' D) 20.00
"Mise en abyme"
pintura - instalação / painting - installation

MARCO MENDES
20.00 (05' M) > Expo 20.05 - 20.20 < (05' D) 20.22
"Trabalhos recentes"
desenho / drawing

FILIPA ARANDA
20.22 (15' M) > Expo 20.37 - 20.52 < (10' D) 21.02
"Rosácea de fogo"
performance

ÂNGELO FERR. de SOUSA + CARLA CRUZ
21.02 (03' M) > Expo 21.05 - 21.20 < (03' D) 21.23
"Lápide"
performance

JOÃO BAETA
21.23 (15' M) > Expo 21.38 - 21.53 < (05' D) 21.58
"Sobre a dificuldade de dizer não ou o registo de uma lição
de culinária que tem por matéria o quase nada"
instalação / installation

TEIXEIRA BARBOSA
21.58 (05' M) > Expo 22.03 - 22.18 < (03' D) 22.21
"Definição de repetição"
vídeo

VITOR SILVA CRAVO
22.21 (05' M) > Expo 22.26 - 22.41 < (02' D) 22.43
"Trança"
instalação / installation

VON CALHAU
22.43 (03' M) > Expo 22.46 - 23.01 < (03' D) 23.04
"S/ título"
performance

PASCAL FERREIRA
23.04 (10' M) > Expo 23.14 - 23.29 < (02' D) 23.31
"Pué Pué!"
performance

KANUKANAKINA
23.31 (05' M) > Expo 23.36 - 23.51 < (05' D) 23.56
"Changing directions"
performance

FRABRIZIO MATOS + SOFIA LEITÃO
23.56 (10' M) > Expo 00.06 - 00.21 < (05' D) 00.26
"Et in arcadia ego"
performance

DIOGO TUDELA
00.26 (05' M) > Expo 00.31 - 00.46 < (02' D) 00.48
"Drum"
instalação sonora / sound installation

JOSÉ ALMEIDA PEREIRA
00.48 (05' M) > Expo 00.53 - 01.08 < (05' D) 01.13
"Câmbio"
acção - performance / action - performance

ARTURO FUENTES
01.13 (05' M) > Expo 01.18 - 01.33 < (03' D) 01.36
"S/ título"
vídeo

ISRAEL PIMENTA
01.36 (00' M) > Expo 01.36 - 01.51 < (03' D) 01.54
"Quanto perdura a luz, quando a luz se apaga"
instalação / installation


M - montagem / D - Desmontagem
M - Montaje / D - Desmantelamiento
M - Assembly / D - Dismantling

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SINOPSES / ABSTRACTS


> FILIPA ARANDA
"Rosácea de fogo" - Performance (M 15' - D 10')
Ao estabelecer o corpo como sujeito e objecto erotizados, e ao convidar o público a participar na sua erotização com suplícios e carícias, a performer evoca a simbiose múltipla de desejos e identificações, o assumir da volúpia de espelhos. Uma oferta fetiche ao olhar prazenteiro do voyeur, que passa a ser a extensão da subjectividade mais íntima, da linguagem interna do ser libidinoso. Um cenário que estimula o encontro de vários corpos, cujo conteúdo se vai alterando na corrente que se assemelha a um rio que retira, limpa e renova. É neste fluxo contínuo que se produz a fragmentação de mortes sucessivas, cuja multiplicidade se funde no processo unitário do sujeito. Segundo Georges Bataille, apenas os indivíduos que conhecem a angústia e o horror podem vivenciar a experiência interior do erotismo, com a consciência de se lacerarem nos seus mais íntimos recônditos. Existe no ser humano uma agitação que excede sempre os limites, que transgride a proibição nos momentos de angústia. Abre-se o caminho à auto-descoberta e à reflexão, qual o limite entre os nossos desejos e as nossas projecções e a materialização das mesmas? Que privações e obstáculos impomos a nós mesmos para não ultrapassar esses limites?


> GIL MADEIRA
"Mise en abyme" - Pintura / Instalação (M 5' - D 5')
Na heráldica, o conceito designa o fenómeno de reprodução de um escudo por uma peça situada no seu centro.  André Gide usou-o para referir essa visão em profundidade e com reduplicação reduzida sugerido pelas caixas chinesas ou pelas matrioskas (bonecas russas), promovendo o deslizamento do conceito para o campo dos estudos literários e das artes plásticas em geral.
A mise en abyme consiste num processo de reflexividade literária, de duplicação especular.  Tal auto-representação pode ser total ou parcial, mas também pode ser clara ou simbólica, indirecta.  Na sua modalidade mais simples, mantém-se a nível do enunciado:  uma narrativa vê-se sinteticamente representada num determinado ponto do seu curso.  Numa modalidade mais complexa, o nível de enunciação seria projectado no interior dessa representação:  a instância enunciadora configura-se, então, no texto em pleno acto enunciatório.  Mais complexa ainda é a modalidade que abrange ambos os níveis, o do enunciado e o da enunciação, fenómeno que evoca no texto, quer as suas estruturas, quer a instância narrativa em processo.  A mise en abyme favorece, assim, um fenómeno de encaixe na sintaxe narrativa, ou seja, de inscrição de uma micro-narrativa noutra englobante, a qual, normalmente, arrasta consigo o confronto entre níveis narrativos.
Em qualquer das suas modalidades, a mise en abyme denuncia uma dimensão reflexiva do discurso, uma consciência estética activa ponderando a ficção, em geral, ou um aspecto dela, em particular, e evidenciando-a através de uma redundância textual que reforça a coerência e, com ela, a previsibilidade ficcionais.
 Bib. : DÄLLENBACH, Lucien . “Intertexte et autotexte”, Poétique (27) (1976); Id.: Le récit spéculaire. Essai sur la mise en abyme (1977).
RITA, Annabela, in e-dicionário de termos literários, direcção Carlos Ceia, 2005


> JORGE ABADE
"Sombra Projetada" - Instalação (M 5' - D 5')
Dentro de uma lógica subjacente ao principio dos 15 minutos fama, portanto exibição e autopromoção, a tentativa é a de operar uma situação ambígua de aparecimento e desaparecimento, questionando a validade do principio Waroliano. desafiando o suposto momento de glorificação, temos um corpo que desaparece, ou uma sobra que ganha volume (protagonismo). de qualquer forma já não será o corpo ou o ser que se mediatiza mas apenas uma percaria memória ou projeção.


> JOSÉ MARIA LOPES
"5 Minutes Blues" - Performance (M 15' - D 10')
Improvisação em guitarra eléctrica durante 5 minutos. Nos restantes dez minutos, os presentes serão convidados a experimentar o instrumento. Convida-se, ainda, a que quem quiser possa trazer outras guitarras e respectivo material (amplificadores, pedais, fichas triplas, jacks, etc...) para uma Jam Session.


> JOSÉ ALMEIDA PEREIRA
"Câmbio" - Acção / Performance (M 5' - D 5')
"Câmbio" será uma acção de curta duração que consistirá na transformação de um elemento num outro. Esta metamorfose dar-se-á pela subtracção de alguns componentes de um objecto, alterando assim a sua função inicialmente inequívoca. O resultado integrará o extremamente comum numa ferramenta de acção artística.


> KANUKANAKINA
"changing directions" - Performance (M 5' - D 5')
A arte é muitas vezes feita de acasos ou de acidentes que acontecem no processo criativo e que resultam numa oportunidade de explorar novas formas, novas ideias, novos conceitos. A busca destes acasos é a essência do Circuit-bending.
Circuit-bending significa modificação de circuitos. Esta técnica de alteração de dispositivos permite a construção de coisas novas, que produzem sons ou imagens estranhos, a partir de coisas velhas. Aparelhos electrónicos, sintetizadores, controles remotos, CD players, altifalantes, telefones, bonecas e brinquedos, tudo é matéria-prima para o Circuit-bending. Nascida nos anos 60, esta arte da manipulação electrónica representa uma força catalisadora na exploração de material sonoro, capaz de criar novas formas musicais.

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metro / metro / subway
Marquês de Pombal ou Faria Guimarães

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15 minutos de Fama

Esta iniciativa realiza-se de dois em dois anos e teve origem na mítica frase de
Andy warhol "In the future everyone will be famous for fifteen minutes."

Para a apresentação dos projectos cada artista dispõe 15' de exposição. Montagem e desmontagem, deverá ser o mais rápido possível.


FAMA

Na mitología grega "Pheme" era a personificação dos rumores, da cusquice e da fama.

O seu equivalente romano seria a deusa Fama, mensageira de Júpiter. Andava tanto à noite como durante o dia e sem conseguir calar-se, colocava-se sobre os lugares mais altos para levar ao público todo tipo de novidades, as falsas e as verdadeiras.

Fama era representada pela figura de um monstro com asas, muito agitado e de feições horríveis, com muitos olhos e diversas orelhas. Rodeada da credulidade, do erro, da falsa alegria, do terror, da sedução.
 
15 minutos de la Fama

Esta iniciativa se celebra cada dos años y se llevó la mítica frase de
Andy Warhol "En el futuro todos serán famosos por quince minutos".

Para la presentación de los proyectos cada artista tiene 15' de exposición.El montaje y el desmantelamiento deberá ser lo más rápido posible.


FAMA

En la mitología griega "Pheme" era la personificación de los rumores, los cotilleos y la fama.

Su equivalente sería la diosa romana Fama, mensajera de Júpiter. Caminando por la noche como durante el día y sin conseguir callarse se colocaba en los sitios más arriba para llevar al público todo el tipo de novedades, lo falso y lo verdadero.

Fama estuvo representada por la figura de un monstruo con alas, muy agitado y características horribles, con muchos ojos y muchos oídos. Rodeada de la credulidad, de los errores, la falsa alegría, de terror, de la seducción.
15 minutes of Fame

This initiative is held every two years and took home the mythical sentence of
Andy Warhol "In the future everyone will be famous for Fifteen minutes."

For the presentation of projects each artist had to 15' exhibition. Assembly and dismantling as quickly as possible.




FAME

In ancient Greek mythology “Pheme” was the personification of rumours, gossip and fame.

Her roman equivalent would be the goddess “Fama”, a messenger of Jupiter. She would go out at night and day and couldn’t be quiet; she would also put herself in the highest spots to tell the audience all the news, the fake and the real ones.

Fama was represented by the figure of a winged monster, very excited, with terrible features, with many eyes and ears; Surrounded by credulity, mistakes, false happiness, terror and seduction.
Curadoria de
Curated by
Teixeira Barbosa
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