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ANA CARVALHO
"Amizade"
Duração: 14'34''
Autores: Alan Watts, Herk Stokely, Nana Baaan Agyiriwah, Paul Andersen, Simona Rich e Terence McKeena.
No seguimento da reflexão e resultante curadoria sobre arquivos de vídeo, o Youtube foi escolhido como fonte onde todo o género de informação co-existe, a possível biblioteca do conhecimento possível de ser apresentada em vídeo. Para saber uma resposta, como se fosse uma selecção, uma filtragem, precisamos de saber como e o que perguntar. O conhecimento reunido pelo conjunto dos diferentes videos recolhidos resultam de dois temas como perguntas e uma metodologia como oráculo.
Porto, 1970.
Vive e trabalha no Porto.
Performer visual, cria composições e escreve sobre assuntos relacionado
com a performance audiovisual ao vivo.
Nos seus trabalhos aborda aspectos da identidade, colectiva e individual (por vezes fictícia),
utopias sociais, construção de memória, e formas de conhecer.
Os projectos evidenciam o processo como expressão artística e recorrem de metáforas e
elementos visuais do reino vegetal.
cargocollective.com/visual-agency
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ROSENDO CID
"Los viajes de Raymond Roussel."
HD 1280x720 16:9 Color, audi
1´45´´
2015
¿Hay viaje sin paisaje? Raymond Roussel (1877-1933) elaboró un método de escritura basado en escribir de acuerdo a restricciones formales basadas en juegos de palabras. Es curioso cómo viajando por todo el mundo no escribiera nada de sus impresiones de los países visitados y prefiriera más su camarote a la visita turística. Su experiencia de viaje por tanto era la opuesta a la de cualquier viajero. Encontraba en sí mismo y en el lenguaje el único material para enriquecer su espíritu. Como bien dejó escrito: "...una obra literaria no tiene que contener nada real, ninguna observación acerca del mundo, nada salvo combinaciones de objetos totalmente imaginarios." El vídeo se basa en un método restrictivo: la idea básica de viaje como paisaje y la idea de un lenguaje básico, incluso impersonal que parece no definir nada más que el lenguaje mismo.
Las narrativas de Rosendo Cid varían desde las más poéticas a otras de carácter crítico o incluso aquellas que reflexionan sobre la idea de boceto mediante trabajos que se alimentan de pruebas constantes, a modo de diario de trabajo, de donde surgen series abiertas y en desarrollo, como Esculturas de andar por casa; Yo, que tantas pinturas he intentado ser y otros collages, o la larga serie de dibujos, 365 maneras de estar en el mundo. Su trabajo nos habla tal vez de que toda imagen u objeto es susceptible de transformarse en otra realidad o, simplemente nos quiera mostrar sin más, la existencia de diferentes maneras de ser y de estar ante el mundo.
rosendocid.com
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LUÍS TROUFA + PROJECTO IURTA
"Our Songs Will All Be Silenced"
Imagem: Luís Troufa
Som: J.A. & A. Coelho
Projecto IURTA (J.A. e A. Coelho)
Iurta is a project of drone/experimental music, delivering long and evolving pieces of hypnotic patterns of sound. Our work is based on trance-like states: from the use of a single sound source to dense structures of moving sounds, what is central is the reaching of some sort of altered state, when the rational mind is switched off and the archaic mind emerges us in primitive, archetypical images, feelings and sensations.
https://soundcloud.com/iurta
Luís Troufa
Porto, 1971
Mestrado em Artes Plásticas - Pintura pela Faculdade de Belas Artes do Porto em 2013
Trabalha nos domínios da pintura, desenho e do vídeo.
Vive em Viana do castelo, Portugal
luistroufa.tumblr.com/
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JOSÉ CARLOS TEIXEIRA
"The fall, o exercício da queda"
HD, 16:9, cor, som, 8’09” (short version) | 2012
Apoio: Fundação Calouste Gulbenkian, MACS Auditório de Serralves, Teatro Maria Matos,
Carpe Diem Arte e Pesquisa.
Agradecimentos: Cristina Grande (Auditório de Serralves), João Baeta, Andreia Monteiro,
Fernando Miguel Jalôto, Cristina Alves, Gamaliel Rosário, Catarina Diego, Manuel Santos Maia,
Catarina Oliveira, Paulo Mendes, Helena Magalhães, João Marcos Cavalcante, Rute Rosas.
_"The Fall, o exercício da queda" explora em múltiplas abordagens as ideias nucleares de
alteridade e de queda. Partindo da definição de "fall" (que na etimologia e semântica inglesas
se reveste de diversas interpretações), e considerando o potencial literal e performativo, mas
também a complexidade simbólica e metafórica a este conceito associada, as filmagens
convocam participantes a um espaço cénico (o palco enquanto signo e lugar). O que significa
estar em palco? Como me olho e represento? A videografia resultante incorpora os gestos
e as palavras, consequências de um só pedido: cair.
Nasceu no Porto, 1977.
Vive e trabalha em Cleveland, EUA.
Dedica-se ao vídeo-ensaio e à vídeo-instalação, recorrendo habitualmente a estratégias de participação e de performance.
Tem participado em projectos, exposições e festivais na Europa, nos Estados Unidos, bem como no Brasil, Singapura, China, África do Sul, Moçambique, Angola e Cabo Verde.
O seu trabalho já esteve patente no Hammer Museum, LACE (Los Angeles), Art Interactive (Boston), Museum of the City of New York (Nova Iorque), MMOCA Madison Museum of Contemporary Art, Le Grand Halle de La Villete (Paris), Württembergischer Kunstverein (Estugarda), National Center for Contemporary Arts (Moscovo), Museu Nacional M. K. Ciurlionis (Lituânia), Rosalux, DAZ (Berlim), Centro de Arte Hélio Oiticica (Rio de Janeiro), Centro Cultural SP (São Paulo), Instituto Camões (Centros Culturais PALOP), e no Museu da Electricidade, Museu da Cidade, Fundação Carmona e Costa, Fundação Calouste Gulbenkian, Carpe Diem e Goethe-Institute (Lisboa), entre outros. Têm-lhe sido atribuídas diversas bolsas e prémios (Bolsa Fulbright/Fundação Carmona e Costa, Bolsa Gulbenkian/FLAD, Samuel Booth Award, D’Arcy Hayman Award, e UCLA Fellowships). Em 2005, foi nomeado para o Prémio EDP Novos Artistas e, em 2011, recebeu o Prémio do Júri no FUSO - Anual de Vídeo Internacional de Lisboa.
Licencido em Artes Plásticas pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e Mestre pela University of California, Los Angeles (UCLA). Em 2008-09, foi bolseiro e artista residente na Akademie Schloss Solitude, em Estugarda (Alemanha), e em 2013 na MacDowell Colony e no Headlands Center for the Arts (EUA). Actualmente desempenha funções como Professor de Arte Contemporânea no Cleveland Institute of Art e na Case Western Reserve University.
josecarlosteixeira.com
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SARAH KLIMSCH
"Água vai. Água vem."
02:22min, mp4
2013 - Praia da Ilha do Pessegueiro
sarahklimsch.org
Nasceu em Friburgo, na Alemanha, 1985,
e dois anos depois mudou-se para o Porto.
Em 2010, licenciou-se em Pintura na Faculdade de Belas Artes do Porto, onde também completou
o mestrado de Práticas Artísticas e Contemporâneas, em 2012.
Expôs em espaços como Painel, Extéril, Fórum da Maia ou Maus Hábitos
Elemento do colectivo Rua do Sol 172.
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CATARINA OLIVEIRA
"Normalidade"
2015
Vídeo a cores com fotografia tirada na cidade de Hamburgo - aproximadamente 16 minutos (loop)
Som stereo, sequência de 5 faixas sonoras captadas em Lisboa.
Nasceu em 1992.
É licenciada em Artes Plásticas na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Estudou durante três meses Video e Post-Conceptual Art Practices em Viena, Áustria, na Akademie der Bildenden Künste.
Actualmente está a realizar o mestrado na UNL/NOVA em Ciências da Comunicação, vertente Cultura e Artes.
Trabalhou como fotógrafa de cena com o projecto TEATRO EXPANDIDO! no
Teatro Municipal Campo Alegre no Porto.
Das exposições realizadas destacam-se Figuras do Novo Império (curadoria de Horácio Frutuoso, 2014) e Sem Quartel (curadoria de Óscar Faria no espaço Sismógrafo, Porto, Abril 2014) e participou na captura de imagens e fotografia de cena do filme de criação colectiva BAAL, A RONDA DA NOITE e A SANTA JOANA DOS MATADOUROS, de João Sousa Cardoso, entre outras participações e cooperações.
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MANUEL SEITA
"Era uma vez - Once Upon a time"
6' 32''
2008
Este trabalho é composto por dois momentos:
Era uma vez 1
Once Upon a time 1
O vídeo é uma imagem em tempo real, sem cortes de uma acção extremamente simples e concreta. O lançamento de uma fita plástico (estore) ao ar e da sua queda que quase invariavelmente caí sobre o seu fino vértice. O que observamos é o lançamento de uma fita de plástico, uma e outra vez no espaço. Vemos as flexões e inflexões e rodopios sobre si própria até à sua queda na vertical no chão. A acção que decorre uma e outra vez cria um ritmo "musical" de som estridente e ameaçador, que se espalha por todo os espaço. De um ponto vista cientifico, a atracção gravitacional da Terra puxa os objectos, a fita de estore para o chão. Por outro lado gosto de pensar numa escultura viva, que vive exactamente da acção ou do gesto que conscientemente aplico ou faço animar a fita. Tornando desta forma, um objecto banal e com um determinado fim de utilidade, numa fonte de pensar o objecto comum relacionando-o com as práticas contemporâneas da arte. A peça acontece durante um determinado tempo In Situ.
Era uma vez 2
Once upon a time 2
O som copiado e separado da gravação da Performance Once Upon a Time 1, constitui a matéria de um segundo trabalho que é apresentado nos altifalantes nas paredes do espaço. Esta peça não possui uma consistência física, sendo um exercício mais abstracto. O som que se expande pelo espaço, ecoando em fortes e estridentes rajadas de ruído, indefinível. O som actua no espectador como uma experiência ameaçadora e desconcertante. O espectador só toma consciência de onde provém o som quando vê o filme Once upon a time 1.
Nasceu em Vila Verde de Ficalho, 1970.
Em 1990/91 fez curso de olaria em Reguengos de Monsaraz.
Tem desenvolvido docência e workshops na cerâmica.
Em 2004 terminou licenciatura em escultura pela ESAD – Caldas da Rainha.
O seu corpo de trabalho compreende o desenho, a pintura, a escultura em bronze, a cerâmica e olaia artística, a instalação e a performance/vídeo arte. Mais recentemente tem realizado sob o pseudónimo Squamatinia, ilustração e BD.
Em termos de expressão qualquer material ou técnica é utilizado para comunicar. O seu trabalho actual, sendo exemplificativo o vídeo “Once Upon a Time” o autor procura transmitir a ideia de escultura presente em qualquer objecto banal. O autor não modifica o objecto. Pelo contrário procura através do gesto, da acção fazer despoletar a ideia de escultura e da sua relação com o corpo e o espaço.
Expõe regularmente desde 1993.
facebook.com/manuelseita
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FILIPE GARCIA
"Place topia"
1' 17'' (1' 11' loop)
Video: Filipe Garcia
Filming: Ana Marques
Lugar/Place/Topia: Delhi - India
2014
Place topia as a mantra of endless meta positions, of subtle little perceptions, of silence noises in eminent disclosure, playing between the tripalium body and the mirror identity mind. Reflecting the object artist transcending in to the place of para doxum expressed as subject creativity. The upper standing in observation has present moments, like a infinite photography that lies with in.
Nasceu no Porto, 1973.
Criativo, meditativo, activista, divertido e dinâmico na apreensão e compreensão da estética interior e da ética exterior ou de fronteira consciente da sua efectiva complexidade.
Determinado centrado e informado das ilusões morais, e das suas relações e falta de alteridades relacionais/comportamentais na formação da consciência humana.
Decidido e alegre na forma de fluir no discurso intuitivo, experimental e criativo do processo da realidade do presente, para que nesses caboucos, possa intuir como desenhar a sincronicidade entre a vontade e o conhecimento no caminho da realização do agora que cria da luz, o paradoxo activo da vida.
2001 | Licenciatura | Escultura | Pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.
2011 | Mestrado | Arte e Design para o Espaço Público | Pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto com a tese “Disclosure Art(Process) e (A)Percepção do Real” |
(Entre a possibilidade de paradoxo e a impossibilidade de percepção do real).
Dentro dos diferentes contextos em que se ocupa e que problematiza, tenta através de relações de proximidade ética, estética conceptual e espiritual, dar a entender as inúmeras possibilidades de uma abordagem experimental e intuitiva, criando assim espaço para novas perspectivas e variáveis na apreenção na definição e compreensão das problemáticas da sincronicidade, do paradoxo e do presente na arte contemporânea.
O seu trabalho mais recente assenta na abordagem ao pensamento sistémico como meio mais alargado para a compreensão das questões relativas ao sítio, à observação, à percepção e (a)percepção da obra de arte na relação entre público/privado, visível e invisível de forma a fomentar a expansão da consciência criativa como processo paramórfico da construção da experiencia vibracional da realidade.
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FERNANDO SEBASTIÃO
"Aqui
(nem às paredes confesso)"
série 1
cor / 16:9
duração: 11':17'' - (loop)
2014
Conjunto de registos video, de gestos executados no espaço público ( zona do Porto ), durante o ano de 2014.
Tinalhas, Castelo Branco, 1977.
Entre 1999 e 2006 trabalhou e viveu em vários pontos do país.
Em 2014 Licenciou-se em Artes Plásticas - Multimédia, na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, cidade onde vive e trabalha desde 2006.
Para além do vídeo, trabalha essencialmente com desenho e instalação.
Tem participado em várias exposições, iniciativas e projectos.
fernandosebastiao.net
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