"Os nossos ossos"
Vídeo Full HD, cores, som
3’25’’
Somos filhos do nosso tempo, a nossa cultura e o que nos rodeia determina como somos e como agimos. A cultura é moldada e disseminada através de várias formas de mídia e pode ter efeitos tanto positivos como negativos nos indivíduos e na sociedade como um todo. Até quando seremos seres únicos, e não cascas de quem outrora fomos? O vídeo apresentado aborda estas questões e um objeto peculiar, capaz de revelar as respostas para todas as perguntas.
"Final feliz"
Vídeo Full HD, cores, som
5’42’’
2023
Final feliz surge no interior do projecto conjunto Glossolalia, que propõe a construção de um lugar partilhado através da subversão da tradição individualista dos formatos do travelogue e do road-movie. Partindo de uma premissa ficcional — um casal sem casa comum que recorre às suas viagens de carro para fundar a casa possível — persegue-se a representação de uma ideia de amor feliz, que prefere durar a arder. Em Final feliz, toma-se o espaço irrepresentável que se abre após a resolução narrativa convencional de um final feliz (marco que assinala o fim do interesse dramático de uma história), como premissa para explorar um lugar de duração.
A circunstância casual de atravessar um túnel ao som de Always the Sun, dos The Stranglers, dá o mote para o desenvolvimento deste vídeo. Aproveitando o arquétipo do túnel (espaço de passagem e transformação), opta-se pela permanência nesse estado intermédio, que oscila entre o escapismo e o êxtase, a luz e a escuridão, a velocidade e a continuidade. Elementos imprevistos como reflexos e efeitos ópticos, sons de rádio e interferências, risos e respirações, tornam-se símbolos de um estar em viagem, onde as direcções são influenciadas pelo improviso e a atenção se vai sintonizando, permeável ao tempo elástico da experiência partilhada.
"A chegada de um comboio"
Vídeo Full HD, cores, som
3’34”
Dentro de um ambiente virtual, assistimos ao regresso de João à casa dos avós, onde viveu até aos 6 anos. Num exercício fantasmagórico, acompanhamos a câmara do realizador a sobrevoar um modelo tridimensional do espaço, até ao encontro com uma memória importante.
Baseado em uma recente viagem em família aos Estados Unidos, Recollection é um vídeo que reflete sobre os temas da memória coletiva, identidade cultural e origem familiar. Os visuais da peça são compostos inteiramente de um álbum digital compartilhado, convergindo experiências individuais em um espaço mnemônico. Imersas em uma paisagem sonora sinfônica, imagens coerentes surgem espontaneamente entre formas, símbolos e figuras indescritíveis. A lembrança tece entre o tangível e o intangível, revelando a natureza íntima e complexa da lembrança coletiva.
"Metro Ride"
1’30‘’
Formato de Captura: DV-PAL (4:3)
Formato de Exportação: MP4 (16:9)
2023
"Metro Ride" pretende convidar o espectador a mergulhar numa experiência de introspecção ao refletir sobre os pensamentos que surgem quando nos encontramos presos ao reflexo do vidro espelhado de uma janela. Com uma abordagem poética, o vídeo utiliza a analogia da divagação dos pensamentos e o ritmo frenético do cotidiano para provocar uma reflexão profunda sobre a nossa existência e o mundo ao nosso redor.
Costuma ser desastrado? Vai deixar-se dominar pela falha? Como poderá viver sem se rir de si próprio? Encontrámos a solução para si: Primeiro respire fundo. Depois, ria-se do seu desastre e vá dormir com calma. Só assim passará os seus dias sem se chatear. Veja o brilho: Limpe o seu desastre, com o seu desastre!
Nascido a 24 de Dezembro de 2002, em Ponte de Lima, Portugal, Guilherme Pinto começou a desenhar muito cedo, devido ao desejo de representar o mundo como ele o via. Começou por desenhar a partir do real, mas descobriu pouco depois que aquilo que tinha dentro da cabeça era mais interessante. Do desenho passou para a pintura e de seguida para meios digitais. Atualmente vive na cidade do Porto e produz arte usando todos os meios à sua disposição. Está a chegar ao fim da sua licenciatura em Artes Visuais e Tecnologias Artísticas na Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto.
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Helena José
(n. Vila Nova de Famalicão, 19 de março de 1998)
Curadora e artista independente, atualmente residente em Lisboa, licenciada em Artes Plásticas – Pintura pela FBAUP, em 2019, atualmente frequenta o mestrado em Crítica, Curadoria e Teorias da Arte na FBAUL.
Co-criadora, editora, responsável pela curadoria e produção do jornal independente “Jornal S/Título”, e dos respetivos eventos e exposições, (2021-22). Trabalhou como estudante avaliadora para a A3ES e como Guia, parte integrante do Serviço ao Visitante do MAAT, Lisboa (2022-23), Assistente de Sala no Teatro Nacional de São João, Teatro Carlos Alberto e Mosteiro de São Bento da Vitória, Porto (2019-2021) e Assistente de Sala do Anuário 20, Porto (2020). Trabalhou também no Programa Curatorial do Centro de Arte contemporânea De Appel, Amsterdão, Países Baixos (2020). Como Artista Plástica, expôs em “Arte no Feminino” no Museu da Tapeçaria de Portalegre – Guy Fino (2022), Portalegre, finalista na Mostra Nacional de Jovens Criadores 21, Vila Nova de Gaia (2021), “Projeções” na Fundação Júlio de Resende (2019), Porto, “O Corpo Transparente”, ICBAS (2017), Porto e na Fundação Cupertino de Miranda, Vila Nova de Famalicão (2014), entre outras exposições em várias cidades pelo país.
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Joana Patrão + Tiago Madaleno
Joana Patrão (1992, Barcelos). Estudou na FBAUP, Artes Plásticas (2014) e Mestrado Pintura (2016), e na Aalto University (Erasmus+), Finlândia, onde foi selecionada para a residência/incubadora Adaptations - Utö | Site, Stories and Sensory Methods, promovido pelo HIAP, na ilha de Utö. Expõe desde 2014, destacando as individuais: O sopro fóssil (2022 - 23), Espaço Pontes, Fundão; A brisa do maremoto (2021), Appleton [BOX], Lisboa; Céu de sal, sal da terra (2020), curadoria de Luísa Santos, Lab Box - Art Curator Grid. E as coletivas: Derivas e Criaturas, Novas aquisições da Coleção Municipal de Arte (2023), Galeria Municipal do Porto; 15 anos de MACE (2022), Cisterna de Elvas; Nature tuned to a dead channel (2022), EGEU, Lisboa e ainda Becoming: meditations (2020), parte do ciclo de exposições online 4 + 4, 4Cs - From Conflict to Conviviality through Creativity and Culture. Participa regularmente em residências artísticas e publicações e colabora com artistas de diferentes áreas, do cinema à música.
+ info: www.joanapatrao.com
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Tiago Madaleno (1992, Vila Nova de Gaia). Estudou na FBAUP. Licenciou-se em Artes Plásticas – Pintura (2010 – 2014) e obteve o Mestrado em Pintura (2014 – 2016). Expõe regularmente desde 2013. Destaque para as exposições individuais Sala de Fumo (2023), Museu Guerra Junqueiro, Porto; Luz de Setembro (2022), Galeria do Paço, Braga; Um Jardim à Noite (2020), RAMPA, Porto; Noite de Núpcias (2019), Appleton - Associação Cultural e Espaço Pontes, Fundão; e Clepsidra (2017 - 2018), Serralves, Porto. Em 2022, concebeu a pintura mural Uma folha no bolso (2022), para o Estabelecimento Prisional do Porto (Custóias), a convite da Fundação de Serralves, ao abrigo do programa “Janelas para o Mundo”. Em 2019, obteve o apoio Criatório, Câmara Municipal do Porto. Em 2017, venceu o Prémio Novo Banco Revelação, Fundação de Serralves, e foi distinguido com o Prémio Viana de Lima/Câmara Municipal de Esposende.
+ info: www.tiagomadaleno.com
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João Garcia Neto
(Aveiro, 1998) é realizador e artista visual. Tem vindo a trabalhar em cinema e práticas artísticas transdisciplinares, explorando os limites de diferentes média temporais. É mestrando em Cinema na ESTC - Escola Superior de Teatro e Cinema (Lisboa). Frequentou a pós-graduação em Estudos Visuais da NOVA FCSH (Lisboa). Estudou Comunicação no Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro e Artes Intermédia na Universidade de Belas Artes de Poznan na Polónia. Em 2019 realiza a sua primeira exposição a solo, “Sangria" na Galeria Ocupa!, Porto. Em 2020 foi-lhe atribuída uma bolsa de criação pelo Instituto Cultural de Macau, para a realização de uma instalação de vídeo, “Simulacro Macau”. É autor de várias curtas-metragens, incluindo “Visões Insulares” (2021), resultante de uma criação com a comunidade sénior do Município de Ílhavo e “A Straight Story”, um ensaio foto-fílmico. Colabora recorrentemente com companhias de teatro, realizando vídeo para espetáculos e dirigindo performances concebidas para o ecrã.
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Juna Wesley
(Minneapolis, EUA, 1996) vive e trabalha no Porto, Portugal desde 2014. É licenciada em Belas Artes com especialização em Escultura pela Universidade do Porto. A prática de Juna é multidisciplinar, incorporando vários meios, como gravura, instalação e vídeo. Seu trabalho frequentemente explora temas que giram em torno da mente subconsciente, identidade, origem e memória. Juna participou em várias exposições individuais e coletivas como: "Encompass" na Galeria Presença; “CIRCA” no Dentro; “Inacabado” no OKNA Art Space; “Nada Está Escrito Afinal Performance” no Passos Manuel; “Traversing the In-between” na Galeria PB27.
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Martin Dagois
Mora e trabalha em Paris.
Passou pela Faculdade de Artes Plásticas da Universidade de Rennes e a Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Trabalha numa variedade de mídias artísticas, especialmente no quadro dum protocolo de trabalho que consiste em pensar e criar máquinas para solucionar diferentes problemas, fabricando uma peça e produzindo um vídeo para mostrar o objeto construído na sua fase de funcionamento.
Desenvolve há três anos, a partir dessa série de trabalhos, um doutoramento sobre a questão da bricolagem, como uma maneira de realizar um trabalho técnico sem ser especialista de nada, sem meios técnicos ótimos ou ferramentas e materiais adaptados, a compensar lacunas teóricas e técnicas com astúcia e ideias originais cientificamente infundadas. Assim, bricolagem representa um trabalho de matéria e imaginário. https://www.martindagois.fr/ ...............................................................................
Ricardo Alves
Ricardo Alves tem-se dedicado ao mundo audiovisual, procurando explorar a sua criatividade e expressão através da fotografia e do vídeo. A sua jornada na área inclui estudos em Tecnologias da Comunicação Audiovisual na ESMAD, mas foi principalmente na prática de filmar e fotografar o quotidiano onde aprimorou as suas habilidades e desenvolveu uma abordagem própria para captar e partilhar histórias visualmente. ...............................................................................
Sofia Moço Novo
Sofia Moço Novo (Coimbra, 2000) é artista plástica e frequenta o Mestrado em Artes Plásticas na FBAUP. Nos seus trabalhos mais recentes, a artista parte do humor para a construção de objetos artísticos, apropriando-se do formato publicitário e desafiando o espaço expositivo convencional e não convencional. “Como conquistar com Humor” é o título da sua investigação artística no âmbito do mestrado. ...............................................................................
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Curadoria de
Curated by
Araújo Mota Teixeira
é um coletivo composto por Fábio Araújo (1996), Rui Mota (1997) e Alexandre Teixeira (1996), formado em 2022. Integrando dois artistas plásticos e um programador cultural, o coletivo resulta de uma sucessão de acontecimentos e encontros onde o principal tópico de discussão era de potencializar e concretizar ideias e projetos.