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  INAUGURAÇÃO
  OPENING
   
   
 


de 23.03 a 23.04
16 h


Alexandre Delmar

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  ADAGIÁRIO OU FORMAS DE FALAR COM PÁSSAROS
por João Terras
 
Aquilo que se diz por muito tempo, fixa-se. Dito e ditado, adágio ou aforismo.
Em doze adágios, onde o texto não responde necessariamente à imagem, Alexandre Delmar entrega-nos o tempo das imagens como texto para a sua leitura. As imagens vivem como prova oracular que não sentencia, nem revela o saber, mas antes mais, limita-se a indicá-lo como compasso aforismático de possibilidades e resiliências.
Este ensaio fílmico-fotográfico vive nesta potência de imagem e sons em persistência e ambivalência, estabelecendo não a natureza firme e aparentemente adquirida das respostas, mas, pelo seu oposto, a frágil e solúvel natureza das matérias, e por isso, potenciadora.
O mapeamento imagético e sonoro existe, assim, enquanto ferramenta para um fenómeno de ressonância entre possíveis e presumíveis compreensões dos modos como somos e habitamos o tempo e o espaço, submetidas, por final, a uma sabedoria de vitalidade ancestral.
Este ensaio torna-se num léxico de uma ficção para o real, sendo o seu guião essa sequência arrítmica.
Esta é a escrita das pedras que permitirá falar com pássaros.
 
  ALEXANDRE DELMAR



“Adágio I - Sobre apêndices"
 
 
 
 

"Adágio II - Sobre o corpo que nasce a morrer"

 
 
 
 


"Adágio IV - Sobre as costas dos olhos"
 
 
 
 




“Adágio V - Sobre comer sopa e cuspir sangue” 

 
 
 
 

"Adágio VII - Sobre abismos onde cabe pouco"
 
 
 
  Realização - Alexandre Delmar
Texto - João Terras
Som - José Alberto Gomes
Design gráfico - Maria Ruivo
Ano  2020 — 2021
Local  · Portugal
Projecto encomendado por: Brotéria e Ci.CLO
 
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Poste 2.0
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Alexandre Delmar

(Porto, 1982) é fotógrafo e videasta. Vive e trabalha entre a cidade do Porto e a aldeia de Lagoa, em Trás-os-Montes.
Partindo da fotografia, meio catalisador da sua prática artística, tem constituído de forma obstinada um corpo de trabalho multidirecional em que procura, a partir da natureza das imagens, a espessura de pensamento que transita entre o humano e o não-humano. No câmbio entre fotografia, vídeo, som, desenho, texto e instalação, conseguimos encontrar um núcleo agregador, sobre o qual todas as seus projetos parecem gravitar: “lugares de relacionamento e comunicação” entre o mundo animal, vegetal e mineral; “lugares de recuperação” onde se espelham os modos e as dinâmicas do primordial, o antigo, o ancestral, o mito e o mágico; “lugares de contraste e contemplação”, a arquitetura e a paisagem, o construído e o fractal, o urbano e o rural; até “lugares de pulsão” entre a existência, a perda e o por vir. Numa meta-linguagem, a obra de Alexandre Delmar reclama o código genético do cruzamento entre os modos de ser e agir do Homem e os modos de ser e existir da Terra. E nisto, apenas por si, o volume escultórico dos objetos, as matérias, a luz e o silêncio da sua ausência.
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  Curadoria de
  Curated by
 
  Patrícia Geraldes

1980
Vive e trabalha entre o Porto e a aldeia de Picote em Trás-os-Montes.
Formação em Pintura pela FBAUP, tem vindo a desenvolver um corpo de trabalho que parte da linguagem do desenho e se desdobra em peças de escultura e instalação.
O foco da sua pesquisa artística é a antiga relação do Humano com a Natureza, utilizando materiais naturais que encontra nos bosques, montanhas e praias, desenvolvendo instalações que invocam noções de sustentabilidade e ancestralidade.
Para além da sua pesquisa pessoal tem desenvolvido residências artísticas nas quais desenvolve projetos de intervenção e arte e comunidade, nomeadamente na Índia no Sunaparanta Centre for the Arts, em Roma através da plataforma Magic Carpets no Latitudo Art Projects e através do programa Peninsulares no Museu Vostell em Malpartida de Cáceres.
É co-fundadora do coletivo CampaNice, espaço de criação e programação independente no Porto. É diretora artística do projeto de residências, Encontros da Primavera, Antropologia, Arte Contemporânea e Território em Picote.
 
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  Open at opening
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  Visits by appoinment after opening
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