Mercearia S. Miguel
Rua Conde S. Salvador, nº 324
João Baeta
15 de Abril a 16 de Maio de 2015
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Artistas convidados
Invited artists
Beatriz Albuquerque
"Video Performance VI "
1’36" | HD, Cor, sem som
New York – EUA
_Video Performance VI| 2013
Este vídeo-performance explora os movimentos repetitivos da mulher-borracha (Freack shows) assim como a influência do Flux film Nº28, Wrist Trick and Unrolling Event de Paul Sharits (E.U.A., 1965).
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Hugo Soares & João Gigante
"Galeria da Morte"
1’49" | Cor, som
Portugal
2013-2015
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Isaque Pinheiro
"No caminho da Arte-Preconceitual"
3’01"| HD, Cor, som
Porto, Portugal
_No caminho da Arte-Preconceitual| 2015 ( texto do artista)
O vídeo como suporte contemporâneo encerra em si ferramentas e matéria prima outrora usada pelo artista e desvenda o percurso por este percorrido passando por momentos de escuridão para de novo regressar à luz que mostra o mapa do caminho da Arte-Preconceitual, permitindo ao artista, preso na contemporaneidade, elaborar e desvendar o raciocínio que se segue:
Blá blá blá blá blá blá, blá blá blá blá.
Blá blá blá, blá blá, blá blá blá blá blá blá blá blá!
Blá blá blá blá, blá blá blá blá blá. Blá blá blá blá blá blá blá, blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá.
Blá blá blá, blá blá, blá blá Blá blá blá, blá blá, blá blá...
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Israel Pimenta
"Emerald of Death" 1’00"| HD, Cor, som
Porto, Portugal
2014
(Um)a atualidade da arte | texto de Fernando Poeiras
Se quisermos encontrar dois extremos do fazer artístico, podemos dizer que há obras que têm como início uma programação e outras um acontecimento.
As primeiras nascem, normalmente, de uma maturação lenta, com passos bem medidos e calculados; as outras porém surgem de uma atenção a sucessões de acontecimentos inesperados. É vulgar considerar o advento do olhar contemporâneo como a absorção da atenção do artista nos acasos, contingências, imprevistos, ocorrências que acontecem, tanto no mundo como no seu fazer. Este vídeo de Israel Pimenta nasce da segunda categoria de obras.
Por vezes, essas obras partem da disponibilidade ao banal quotidiano pelo artista: a atenção a “algo”. Mas, aqui não se trata de perguntar “o que há para ver na banalidade quotidiana”, como por exemplo um Warhol, mas de responder a uma ocorrência, saturando a ocorrência de uma intensidade de sentido. A ocorrência torna- se então acontecimento. Desse singelo olhar inaugural- que é, antes de mais, uma disponibilidade - se transforma um minuto em obra densa, com profundas ramificações culturais.
Uma câmara subjetiva, com as suas características oscilações do corpo e da mão, demora-se no que pode ser “uma cena”. Uma estampa do “ menino azul” de Thomas Gainsborough deixada em cima de um móvel, num armazém de venda de artigos usados, transforma-se em protagonista e todo o vídeo é construído em redor dessa imagem. Um outro personagem entra na cena, inadvertidamente, e faz oscilar o sentido. O acontecimento só é saturado e fixado, finalmente, pelo desaparecimento do personagem na tela. Perguntamos então “o que vimos”? Contra a “banalidade”, ou em favor dela, o enigma de ver...
Uma pintura outrora reproduzida em série, que de tão difundida se foi distanciando da sua matriz, vulgarizando-se até atingir a indiferença. E neste vídeo intui-se o efeito perverso da reprodução da imagem, a qual carrega simultaneamente a ruína do seu
poder enquanto pintura, uma perda da experiência de ver que impossibilita a distinção entre cópia e o seu referente (original).
É essa distância entre as coisas, esse desvio e ruído, que o artista acentua com uma série de referências mais ou menos subtis, como o título comum entre esta peça e a tradução americana do título do filme de Murnau, "Der Knabe in Blau", (filme parcialmente destruído e que incidia sobre a mesma obra de Gainsborough), é usada também a música de Morricone que fez parte da banda sonora do filme de Tarantino Django Unchained , no qual um personagem se veste como Blue Boy.
Poucos artistas reflectem sobre o seu trabalho com a clareza e agudeza de Israel Pimenta, todo o seu processo experimental é seguido de um rigoroso exercício de análise e construção, criando obras que de aparência simples, são contudo, um desafio ao espectador de como interpretá-los, nas quais se descobre um mise en abyme de sentidos possíveis.
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JAS
"The eye" 1’44" | Cor, som
Matosinhos, Portugal.
Enquanto metáfora sobre a atualidade pretende despoletar uma reflexão sobre a vigilância omnipresente nos dias de hoje e a sua consequente invasão da privacidade. O espaço público e o espaço privado justapõem-se e configuram-se como território formatado e reduzido, onde o ser humano vê a sua a expressão de liberdade reduzida ao absurdo. A sua existência reduz-se a elemento de um mecanismo social controlado e vigiado ininterruptamente.
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José Carlos Teixeira
"Being Other"
2’46"| Cor, som
Kaunas, Lituânia 2009
"A nova comunidade" foi o título da minha proposta para um projeto público em Kaunas Bienal 09 - Live Examination, de forma a gerar uma comunidade temporária onde a autoria seria compartilhada, e discussão aberta e a colaboração poderiam ter lugar. Ao usar o vídeo como uma ferramenta criativa, poderíamos juntos desenvolver uma reflexão com base em temas de identidade, alteridade, casa vs exílio, tendo a cidade e sua memória como pontos de partida? Na peça de video resultante, Being Other, um grupo de participantes lituanos, expressam seus sentimentos de pertença e - ou deslocamento, por meio de uma viagem que os levou até um prédio abandonado, um antigo hotel do período soviético. Sobrepondo a história e a estranheza dessa arquitetura inacabada com o corpo humano, abre-se a possibilidade de várias metáforas, incluindo a percepção de que em tal um lugar negligenciado, podem se revelar aspectos mais íntimos e psicológicos de nós mesmos.
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Nuno Cassola Marques
"Tudo dentro de um enquadramento"
3’27" | Cor, som
Prainha (Estado do Pará), Brasil. 2015
Os espectadores aproximam-se, o banco de reserva conserva um jogador, uma mota e uma várzea.
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Nuno Rodrigues de Sousa
"O Cerco"
3’00" | Vídeo HD 720p,
AVCHD transferido para MPEG | cor, sem som
NTSC, 16:9
O Cerco (versão curta)
Um quadrado feito de comida sobre uma folha de papel foi colocado no chão e filmado. Um quadrado branco sobre um fundo branco. Branco sobre branco. Reminiscência de uma pintura de Kazimir Malevich. Com o passar dos minutos, das horas, este quadrado é cercado por formigas. Um processo de oito horas que se concentra apenas em três minutos.
Com o passar do tempo o quadrado vai-se transformando. A trajetória das formigas traça na folha de papel um desenho de conquista. Em cooperação, os escuros insectos cercam o quadrado e alimentam-se do seu açúcar, alternadamente, entre avanços e retrocessos.
A abstração cede à materialidade da natureza. Pouco a pouco o quadrado vai decaindo e as formigas vão recuando. Na negritude da noite, outras virão para o suplantar de vez.
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Samuel Silva
"More than walking"
6’14" | DV-pal | cor, som
Humlebaek, Dinamarca
2012
Samuel Silva e os participantes do workshop homónimo.
O filme More than walking surge na sequência de um summerschool que teve lugar em Humlebaek na Dinamarca. Num trabalho colaborativo com estudantes de várias nacionalidades foram exploradas formas inusitadas de intervenção artística em espaço público, procurando problematizar a noção de desvio e estranheza, assim como, ensaiar modelos de participação involuntária por parte dos transeuntes.
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Sandra Gil
"Corrida"
2’54" | Cor, som
Paris, França
2011
Jogo de movimentos decompostos de sequência de imagens da celebre maratona de Paris. Os traços identitários personagens foram apagados para lhes reforçar a ideia de movimento de massa.
Uma direção foi imposta para revelar as exceções.
São aqui apresentados traços de força de uma visão citadina e de uma população em geral ligada pela vontade e pela necessidade de continuar…
A presença do som pretende reforçar as imagens através duma colagem de barulhos de ambientes do metro e da água do rio Seine.
Este vídeo faz parte de uma série de projetos inspirados e desenvolvidos a partir da janela do estúdio 8415 numa residência artística na Cité Internationale des Arts - Paris.
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Susana Chiocca
"Se já não fosse"
2’12" | cor 2012
na proximidade
de momentos que nos disparam para além da realidade e da fábula
na proximidade
da embriaguez dos intervalos, das interrupções
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Teixeira Barbosa
"Números"
1’56" | cor, sem som
2014
As sociedades sem rosto produzem estatísticas como um fim em si mesmo, o Outro nunca existe para além da contabilidade racional.
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Poste:
s.m. Pau fincado verticalmente no solo.
Pilar destinado a sustentar os fios telegráficos, telefônicos ou elétricos.
Coluna de portada de um edifício.
Tubo metálico que serve de suporte a sinalização do trânsito.
Suporte vertical de metal, de plástico, de madeira ou qualquer outro material, que sirva de suporte para monitor de vídeo.
Ant. Espécie de coluna a que se prendiam os criminosos para os expor à ignomínia pública; pelourinho.
Podem ser atribuídas outras funções, conforme o contexto, a criatividade de cada um ou em conformidade com a sabedoria popular.
Beatriz Albuquerque
Porto, 1978.
Vive e trabalha entre Porto e Nova Iorque. Galardoada com o Prémio Myers Art Prize: Mix Media, Columbia University, New York (2014, 2009), o Prémio Revelação pela 17º Bienal de Cerveira, Portugal (2013), e com o Prémio de Performance Ambient Series, PAC/edge Performance Festival, Chicago (2005).
Realizou várias exposições individuais e colectivas, destacando-se alguns lugares onde a artista apresentou trabalho: Museum of Contemporary Art of Chicago, Chicago Cultural Center, Chelsea Art Museum em New York, Emily Harvey Foundation, New York em NY, 10º International Istanbul Biennial, 2º Thessaloniki Biennale of Contemporary Art, MUBE Museu Brasileiro da Escultura em São Paulo, National Museum em Ghana, Museo de Arte Contemporanea de Bogota, Museu de Arte Contemporanea de Caracas, MARCO Museo de Arte Contemporáneo de Vigo, Festival Trama no Porto, Cabinet Magazine Brooklyn, MASS MoCA em North Adams, entre outros. Mestre pela The School of the Art Institute of Chicago, sendo neste momento doutoranda em Novos Media e Educação na Columbia University - Nova Iorque. Foram-lhe atribuídas diversas bolsas, a destacar a bolsa Fulbright e atualmente a bolsa da Fundação para a Ciência e Tecnologia.
Hugo Soares & João Gigante
Hugo Soares
Viana do Castelo, 1987.
Artista e investigador, o seu trabalho mais recente debruça-se sobre inabitabilidade, barreiras inteligíveis e retorno temporal, utilizando a multidisplinaridade plástica, como a performance, escultura e imagem bidimensional. Cofundador do colectivo SABA (Hugo Soares + João Gigante). Integrou na equipa de investigação do ConstructLab do Colectivo EXYZT no Laboratório de Curadoria de Guimarães Capital da Cultura.
João Gigante
Viana do Castelo, 1986.
É coordenador do departamento de Artes Plásticas da AISCA; Comissário da Casa das Artes, Núcleo Museológico de Darque; Cofundador do
Entopic Group (Artes Plásticas) e projeto ARAME (Sonosplastia/experimental).
O seu trabalho complementa as diferentes áreas de atuação plástica, como a instalação, fotografia, vídeo, sonoplastia e desenho. Atualmente a sua ação passa pela prática artística e curatorial, onde o conceito “etno-consciência” é elemento tangente a todas as ações e pensamentos desenvolvidos.
Licenciado em Artes Plásticas – Multimédia pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.
Isaque Pinheiro
Lisboa,1972
Vive e trabalha no Porto. Para além de exposições individuais na Galeria Presença no Porto, Galeria Caroline Pagès em Lisboa, Galeria Mário Sequeira em Braga, Esther Montoriol em Barcelona, Laura Marsiaj no Rio de Janeiro, Moura Marsiaj em São Paulo ou Galeria Ybakatu em Curitiba, destacam-se também participações em exposições coletivas no Stenersen Museum em Oslo, Centro Galego de Arte contemporânea em Compostela ou Caixa Cultural do Rio de Janeiro.
Está representado nas colecções Fundação Caixanova em Espanha, Museu da Bienal de Cerveira em Vila Nova de Cerveira, Centro Galego de Arte Contemporânea em Compostela, Fundação PLMJ em Lisboa e Fundação Edson Queiroz, Fortaleza, Brasil, entre outras. http://www.isaquepinheiro.com
Israel Pimenta
Oliveira de Azeméis,1972
Vive e trabalha no Porto.
JAS
Porto, 1981.
Vive e trabalha em Leça da Palmeira. A sua prática artística tem-se desenvolvido em diferentes áreas, como a instalação, a performance, o vídeo, a pintura, cenografia e o desenho.
Fundou o Espaço INCUBADORA (2002-2007) em Vila Nova de Gaia com Tiago Feijó e João Alves. É membro e colaborador do Instituto Antimatéria desde 2009, no Espaço Ilimitado – núcleo de difusão Cultural e o Quarto Escuro – project room, no Porto. Tem desenvolvido diversos projetos em parceria, de salientar a residência artística no Centro Cultural de Belém, com Pedro Moura, no âmbito do projeto “Um Artista todos os públicos. Participou no Festival Europeu BIG BANG (Centro Cultural Bélem) onde apresentam ESPELHOS.
Realizou o Documentário/Ficção "Murmures de murs", com estreia em 2014 em Roma,Itália.
Tem colaborado regularmente com Saguenail, ilustrando diversas das suas obras literárias, entre outros projetos.
Expõem individual e coletivamente desde 2000, destacando das quais se destacam as suas mais recentes exposições na Fundação José Rodrigues e na Galeria Municipal da Biblioteca Florbela Espanca em Matosinhos.
joaoalexandrino.blogspot.com
https://www.facebook.com/jas.silva.5
https://www.facebook.com/joaoalexandrinoJas?ref=hl
José Carlos Teixeira
Porto, 1977.
Vive e trabalha em Cleveland, EUA.
Tem-se dedicado predominantemente ao vídeo-ensaio e à vídeo-instalação. Recorre habitualmente a estratégias de participação e de performance.
Tem participado em projectos, exposições e festivais na Europa, nos Estados Unidos, bem como no Brasil, Singapura, China, África do Sul, Moçambique, Angola e Cabo Verde.
O seu trabalho já esteve patente no Hammer Museum, LACE (Los Angeles), Art Interactive (Boston), Museum of the City of New York (Nova Iorque), Le Grand Halle de La Villete (Paris), Württembergischer Kunstverein (Estugarda), National Center for Contemporary Arts (Moscovo), Museu Nacional M. K. ?iurlionis (Lituânia), Rosalux (Berlim), Centro de Arte Hélio Oiticica (Rio de Janeiro), Instituto Camões (Centros Culturais PALOP), e no Museu da Electricidade, Museu da Cidade, Fundação Carmona e Costa, Fundação Calouste Gulbenkian, Carpe Diem e Goethe-Institute (Lisboa), entre outros. Têm-lhe sido atribuídas diversas bolsas e prémios (Bolsa Fulbright/Fundação Carmona e Costa, Bolsa Gulbenkian/FLAD, Samuel Booth Award, D’Arcy Hayman Award, e UCLA Fellowships). Em 2005, foi nomeado para o Prémio EDP Novos Artistas e, em 2011, recebeu o Prémio do Júri no FUSO - Anual de Vídeo Internacional de Lisboa.
Licencido em Artes Plásticas pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e Mestre pela University of California, Los Angeles (UCLA). Em 2008-09, foi bolseiro e artista residente na Akademie Schloss Solitude, em Estugarda na Alemanha, na MacDowell Colony e no Headlands Center for the Arts (EUA). Actualmente desempenha funções como Professor associado Champney Family Visiting, no Instituto de Arte de Cleveland do Case Western Reserve University. www.josecarlosteixeira.com
Nuno Cassola Marques
1984
Vive em São Paulo, Brasil. É membro fundador do Cine Clube Aurora, radicado no espaço independente no centro de São Paulo, o ponto Aurora. O seu trabalho tem sido exposto no Porto, São Paulo, Berlim, Viena, Marseille e no Reino Unido.
Foi bolseiro Erasmus na Universidade Hochschule Luzern – Design und Kunst, Luzern, Suíça em Santander na Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, Brasil
Licenciado em Artes Plásticas pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e Mestre em Práticas Artísticas Contemporâneas pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, orientado pelo Prof. Dr. Pedro Llano Neira, Universidade de Santiago de Compostela, Espanha.
Nuno Rodrigues de Sousa
Lisboa,1977
Vive e trabalha em Sydney.
Expõe regularmente desde meados da década de 2000 em museus, galerias e espaços independentes, nacional e internacionalmente. Participou em residências artísticas em Marselha (Chatêau de Servières) e em Budapeste (Galeria Municipal de Budapeste/Intercâmbio Lisboa-Budapeste). Foi finalista dos prémios: EDP Novos Artistas 2009 no Museu da Electricidade de Lisboa, 3º prémio de pintura Ariane de Rothschild na LX Factory (2007) e na 9ª edição do prémio de pintura Fidelidade/Mundial na Culturgest de Lisboa (2007). Participou em festivais internacionais de vídeo tais como: Screen City Festival em Stavanger, Video in Progress 3: Fields of the Performative em Ljubljana (2011) e no Fuso-Anual de Vídeo Arte Internacional em Lisboa (2010). Das exposições individuais destacam-se: Desde as Fundações em Direcção ao Céu na galeria Quadrum (2014), Aberta em Par está a Porta no Round the Corner/Teatro da Trindade (2011) e T-Zero no Centro de Artes Visuais em Coimbra (2005). Participa colectivamente na exposição Imago Mundi/ Fundação Benetton no Centro de Arte Contemporânea de Málaga no presente ano. Das exposições colectivas destacam-se: Artists in Residence at Klauzál Square em Budapeste (2013); Superfície/Obstáculo, ResidênciasCoop, Lisboa (2013); O que passou continua a mudar, Plataforma Revolver, Lisboa (2011); Identidade e Simulacro, Junho das Artes, Óbidos (2009); Em diferentes escalas, Espaço Avenida da Liberdade 211, Lisboa (2008). Tem colaborado em parceria com Isabel Brison em vários projectos artísticos que incluem exposições e publicações desde 2008.
Licenciou-se na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e concluiu o mestrado em Ciências da Comunicação/Artes na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
nunorodriguesdesousa.net
Samuel Silva
Santo Tirso, 1983.
Artista Plástico, vive e trabalha no Porto.
Os seus projetos têm explorado as relações entre a prática artística e o seu contexto social, o envolvimento e participação do público em processos de criação colectiva, assim como desenvolvido experiências criativas que problematizam situações intersticiais entre arte e educação.
É professor no curso de Multimédia na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, mestrado em Práticas Artísticas Contemporâneas e membro integrado no Instituto de Investigação em Arte, Design e Sociedade (I2ADS) da mesma instituição, onde se encontra a terminar o doutoramento em Educação Artística.
Paralelamente colabora com serviços educativos de instituições ligadas à Arte Contemporânea.
Susana Chiocca
Lisboa,1974.
Vive e trabalha no Porto desde 2006.
Organizou algumas exposições e eventos dos quais destaca o espaço a Sala, dedicado à apresentação de performances (2006-2010), criado juntamente com António Lago.
Tem participado em diversas exposições, eventos e workshops.
A sua prática artística tem deambulado por vários campos, sejam o desenho, a instalação, o vídeo, o som, a fotografia, a performance. Desenvolve desde 2005 trabalho em torno do texto e do spoken words em projetos individuais performativos ou de grupo nos quais a performance, o vídeo e a música se conjugam, tal como o seu mais recente BITCHO.
Licenciada em Escultura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto em 1999. Obtêm o D.E.A. em 2007 no doutoramento de Arte Contemporânea pela Facultad de Bellas Artes de Cuenca (Universidad Castilla-La Mancha). Encontra-se neste momento a retomar a investigação da tese doutoral. http://chiocca.wix.com/susanachiocca
Sandra Gil
Coimbra, 1975.
Vive e trabalha em Lille, França. Tem apresentado diversos projetos na Europa e nos Estados Unidos. Os seus projetos mais recentes são o Insomnia Sessions (Ostende, Belgica) e Usinages (Watrellos, França).
Licenciada em Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. http://www.sandragil.net
Teixeira Barbosa
Marco Canaveses,.1967
Vive e trabalha no Porto. Fundou a Extéril (1999) e o Projeto Poste - vídeo arte (2012). Tem participado em diversas exposições como artista e curador. Criador dos Blogues de desenho 1 e 2, FAUP (2010).
Tem publicado diversos artigos, dos quais se destacam: Associação e articulação das imagens do desenho no projecto - PSIAX(Set 2010);“Desenho e imagem” – PSIAX – estudos e reflexões sobre desenho e imagem (AGO 2006;“O desenho na era da imagem digital” – PSIAX – estudos e reflexões sobre desenho e imagem (MAR 2002)
Está representado em diversas coleções privadas e institucionais.
Recebeu em 2008 o 1º prémio - Grande prémio de arte contemporânea – Extéril e o Chelsea International Fine Art Competition-Promoção na Art-Mine.com e, em 1996, uma Menção honrosa no II Concurso dos Jovens nas Artes, ANJE.
Membro do Núcleo de Investigação em Desenho -NID, do Instituto de Investigação em Artes, Design e Sociedade - I2ADS, da FBAUP.
Mestre em Artes Plásticas e docente de Desenho na Fac. de Arquitectura do Porto desde 2000. http://www.exteril.com/artistas-plasticos/teixeira-barbosa/1.html
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Teixeira Barbosa
"Números"
1’56" | cor, sem som
2014